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sábado, 2 de abril de 2011

Poesia do escritor João Bosco.

DE ESTRADAS E DE... V I D A S




Estrada longa,


muito longa,


sem fim . . .


Branca e


e solitária . . .



Por ela passaram v i d a s,


por ela desfilaram sonhos,


quimeras se desfizeram;


na estrada longa,


muito longa,


solitária,


branca e fria...




Um dia (quando foi?)


a estrada não existia,


era selva bruta, rochedo íngreme


Um dia, muito mais tarde (quando será?)


a estrada deixará de existir.


Por ela já não passarão v i d a s,


já não desfilarão sonhos:


só quimeras se desfarão!



O que não era veio a ser


e deixará de ser da mesma maneira.


Uma estrada é como a vida:


um nada, ontem;


uma realidade, hoje;


amanhã, uma quimera!



Ah, vaidade das vaidades!


As estátuas, símbolos do humano orgulho,


e da vaidade humana,


serão destruídas a martelo;


os epitáfios esvair-se-ão com a intempérie;


a lembrança ficará embotada nos réquiens


diuturnos da saudade,


nos padrenossos balbuciados


na semi-inconsciência do sono,


até que advenha o lusco-fusco do esquecimento total.



Enquanto isso, pelo mundo afora,


estradas continuarão levando v i d a s,


trazendo sorrisos,


espalhando lágrimas


como o destino incerto dos que passam...



“Estrada, aonde vais?”


“A lugar nenhum e a qualquer parte.”


“Me deixa ir contigo?”



E o homem vai,


vai sem destino,


sem tino,


para a glória efêmera,


para o berço do nada,


para o fim sem memória,


para o Encontro do Nihilismo corpóreo com o Espírito Imortal.



Ser - e deixar de ser - é não ver o tempo passar,


é existir na essência do momento,


no átimo de tempo,


no segundo de vida,


na eternidade da morte, até o acordar


no PARASSEMPRE DE DEUS ! ! !

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