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Histórias de Conterrâneos!

Aqui você vai ler e dá ótimas risadas com as histórias dos nossos conterrâneos durante esses séculos da nossa cidade! Aproveitem e guarde para vocês contarem a seus filhos e que perdurem pela eternidade. Os nomes verdadeiros serão preservados para que não ocorram reclamações pelos donos das histórias ou seus familiares, mas todas as histórias são veridicas ou pelo menos dizem ser. Obrigado!


Minha Vida na Década de 70

Tive uma infância pobre, família numerosa. De não ter água em casa, Pela escasses de chuva, cacimbas eram cavadas. Ou do leito do rio usava a água, pelo menos pra lavar a roupa, louça e tomar banho. Carregava baldes e latas de água na cabeça . Meu médico era o farmacêutico, a comida era feita na lenha, nem pensar em um fogão a gás, isso era pra rico. Natal .....todos os anos olhava debaixo da rede, se tinha algum presente...nada! Meu calçado era havaiana ou conga na escola, e kichute para os meninos. O sol, era nosso relógio. As estrelas e a lua, era nossa iluminação pública. Adorava olhar as estrelas ao lado da minha mãe e de toda minha família. A noite, os vizinhos apareciam, sentávamos todos e contávamos estórias, brincávamos de roda e de todas as brincadeiras possíveis. Você podia ver o próximo bem de pertinho, suas marcas de expressão , suas gargalhadas, De pessoas simples e sem malícia. Adorava contemplar as nuvens, que a cada minuto formava um novo desenho. Ia pra escola a pé, depois de andar seis km. Adorava na hora do recreio, comer aquela merenda, a maioria, derivados do milho, a canjica etc... Desfilar sete de setembro, era uma maravilha! Dormia de rede, A TV apareceu para poucos, a prefeitura chegou a colocar uma TV na praça, pra todos verem a novela “ Dancin Days.” Aquilo era o máximo! Quando viajo pra lá, ainda subo em cima das árvores , no pé de trapiá da casa do meu avô , como umbu, em cima do pé, e ando a cavalo. Corro na cisterna, visito as casas e lugares onde vivi. Sinto muita falta de todas as coisas naturais que o homem usava no seu dia-a-dia, que hoje foi deixado de lado. Sei que tudo isso é passado, e nunca, mas, minha Francisco santos, vai ser aquela da minha infância. E a vida é assim... Cada um vai ter sua história pra contar, tanto da década de 70, como nos dias atuais. Cada um com sua história.
Mônica Silva.


Que Falsidade!

Um rapaz chamado Joaquim que morava do outro lado do rio, na Trizidela, vinha para cidade em seu cavalo em alta velocidade, e no meio do caminho atropelou uma senhora que andava pela rua, a mãe do rapaz sem saber do acontecido viu aquele alvoroço de pessoas correndo para acudir a senhora que se encontrava no chão desmaiada, ela encostou e disse - quem fez isso com essa mulher? Chamem a ambulância, se não ela vai morrer, quem foi esse desgraçado, esse irresponsável que fez isso com essa mulher? Uma pessoa encostou nela e disse - foi seu filho Joaquim! A mulher instantaneamente mudou de conversa e disse - Levanta daí, essa mulher não tem nada, ela tá só se fingindo, levanta daí!


O dorminhoco

Um senhor que tinha costume de dormir muito e nos lugares mais inusitados possiveis, um dia vinha de sua serra lá na localidade serra das flores em seu jumentinho, para sua casa que ficava no bairro trizidela, só que no meio do caminho o senhor dormiu em cima do jumentinho, e quando o senhor acordou, ele viu que tinha passado muito do ponto onde ia ficar, ele já estava perto do cemitério velho que ficava já bem longe da trizidela. Então ele desceu do seu jumento e começou dar golpes de pau e mão no jumento e dizendo - Quem mandou você vir pra cá, bixo sem vergonha sei que você não sabe que eu moro lá na trizidela.