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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Homenagem de Mônica Silva e João Bosco a suas mães falecidas.


Homenagem a Minha Mãe




Mãe... nunca escrevi nada em tua honra, Fazem 27 anos que não estás mais comigo, Mas onde tu estiveres, ouça-me....
Mãe, Quando partistes, perdi meu porto seguro,
perdi a minha referência. Ainda não aprendi a viver sem ti, Sei, que onde quer que estejas, podes ouvir a minha voz, podes sentir a minha saudade, e saber do meu amor ...
Quantas vezes corri para teus braços, sempre abertos...
busquei tuas palavras, sempre sábias...
Quantas vezes me recolhi embaixo dos seus braços, sempre protetor...
te busquei, feito uma criança crescida e perdida.
mas, mostrou a minha força, me reerguestes e me mostrou a saída.
Queria chamar por ti, Correr para os teus braços, e voltar a ser filha...
Mas hoje, sou mãe, que acolhe, que protege, que ama.
Perdão mãe, por não ter te abraçado mais, te beijado mais,
por não ter te mostrado em vida, o tanto que eu te amava. me desculpe, pelos teus muitos conselhos, que não consegui seguir todos eles. Mais todos eles, guardo aqui dentro de mim,, e hoje sei, o quanto eram valiosos..
Perdão, por dezenas e dezenas
de momentos, que não adianta relatar aqui, mas que hoje
percebo que eu estava errada e te magoei.
sinto saudades...
De meus longínquos tempos de criança,
tínhamos uma vida bem simples, modesta, mas vivíamos, com imenso amor e esperança.
Lembro-me bem, com meus 9 ou 10 anos, ainda no grupo escolar,no dia das mães,cantei em sua homenagem, e você estava lá, me ouvindo, entre tantas outras mães.
Hoje sei o quanto deve ter ficado emocionada....
Mãe, que palavra é esta? tão pequena, mas ao mesmo tempo tão grande!
Nesta nossa conversa de hoje só ouço minha voz, não ouço a tua!
Mas, Receba o meu abraço, e sinta-se nele todo o meu amor, repleto de ti e dos teus ensinamentos.

Minha inesquecível mãe.
“Que os filhos amem suas mães, o máximo, valorizando e estando sempre presente, porque o tempo passa rápido demais e
amanhã pode ser tarde. Mãe, é o ser mais merecedor de respeito e amor.”..
Feliz Dia das Mães, para todas as mães do mundo.

Mônica Silva








À MINHA MÃE




Ó minha mãe querida, tu partiste


Da cotidiana lida muito cedo...


Como tu não estavas, não me ouviste


A te chamar, pedindo-te um brinquedo.



Sem ti a minha vida foi tão triste,


Lembrando sempre do teu nome ledo!


De ti nem a lembrança subsiste,


Sem ti, a vida ainda me dá medo.



Cresci sem teus carinhos, os teus lábios


Não mais senti roçarem no meu rosto,


Tampouco ouvi os teus conselhos sábios...



Por isso espero te encontrar ainda,


E quando terminar o meu desgosto,


No céu te ver, santificada e linda!



Teresina-PI., 04.08.69



João Bosco


4 comentários:

  1. Olá, Mônica.
    Belas palavras. Sança foi uma mãe leoa na luta pelo bem-estar dos filhos.
    Agradeço ao amigo Antônio José pela postagem de soneto tão piegas, ruim. De qualquer modo, foi supresa para mim.
    Muito obrigado.

    João Bosco

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  2. Tio Bosco:
    Minha vó sarica se foi, cedo demais, assim como a minha mãe também.
    Realmente minha Mãe foi leoa, e forte como uma rocha.
    e viveu somente em prol dos filhos.
    mas DEUS sabe a hora certa para cada coisa, Deus age assim, com cada um de nós.
    olha tio, eu não lí nada piegas não, o seu soneto só diz como voce viveu sem a presença materna, por sinal bem verdadeiro e lindo.

    e mais uma vez, desejando um feliz dia das MÃES, a todas as mães do mundo!
    mônica silva

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  3. • Dia das Mães


    Mãe, eu volto a te ver na antiga sala, onde uma noite te deixei sem fala,dizendo adeus como quem vai morrer.
    E me viste sumir pela neblina,por que a sina das mães é
    Esta sina: amar,cuidar,criar,depois perder.Perder o filho
    É como encontrar a morte.Perder o filho quando grande
    E forte já podia amparà-la e compensá-la .
    Mas nesse instante uma mulher bonita sorrindo o rouba,
    E a velha mãe aflita ainda se volta para abençoà-lo.
    Assim parti,e me abençoaste,fui esquecer o bem que
    Me ensinaste e fui para o mundo me deseducar.
    E tu ficastes no silêncio frio,olhando o leito que eu
    Deixei vazio,cantando uma cantiga de ninar.

    Hoje,volto coberto de poeira e te encontro quietinha na
    Cadeira,a cabeça pendida sobre o peito,quero beijar-te
    a fronte e não me atrevo,quero acordar-te mas não sei
    se devo,não sinto que me cabe esse direito,o direito
    de te dar esse desgosto e te mostrar nas rugas do meu rosto
    toda a miséria que me aconteceu.
    E quando vires a expressão horrível da minha máscara
    Irreconhecível,minha voz rouca a murmurar... sou eu.

    Eu viví na taverna dos cretinos;
    Eu brandí o punhal dos assassinos;
    Eu andei pelos braços dos canalhas;
    Eu fui jogral em todas as camédias;
    Eu fui vilão em todas as trajédias;
    Eu fui covarde em todas as batalhas;
    Eu te perdi.
    As mães são esquecidas,eu vivi a vida,vivi muitas vidas,
    Traído pela última esperança,e só agora quando a dor me alcança,lembro que nunca se esqueceu de mim.
    Mãe,devo voltar,ser esquecido.mas,o que foi?
    Derrepente ouço um ruído,a cadeira range,é tarde agora minha mãe se levanta abrindo os braços e me
    Envolvendo num milhão de abraços,rendendo graças
    Diz: meu filho,e chora,e treme,e chora e como fala,
    E rí, e parece que Deus entrou aquí em vez do último
    Dos condenados. E o seu pranto rolando em minha face quase é como se o céu me perdoasse,e me limpasse de todos os pecados.

    Mãe,nos teus braços eu me transiguro,,lembro que fui
    Criança, que fui puro. Filho tem mãe, e esta aventura é tanta que eu compreendo o que significa: o filho é pobre, mas a mãe é rica; o filho é homem, mas a mãe é santa.
    Santa que eu fiz envelhecer sofrendo, mas que beijas como agradecendo toda a dor que por mim te foi causada ; dos mundos onde andei, nada te trouxe,mas tú me olhas num olhar tão doce,que nada tendo,não te falta nada.

    Dia das mães,é o dia da bondade maior que todo o mal
    Da humanidade; purificada no amor fecundo,por mais
    Que o homem seja um ser mesquinho, enquanto uma
    Mãe cantar em um bercinho, cantará a esperança para
    O mundo

    Autor: Giuseppe Ghiaroni
    Por Gilsonei Sales

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  4. É mestre Bosco, bela homenagem, linda poesia, até eu que graças a Deus ainda tenho mãe viva, além de não ser um sujeito muito sensível, e pouco afeto a poesias, confesso que me emocionei com essa sua poesia depoimento, maravilha, você é o cara, não confundir com aquele outro,hehehe!

    João Batista Rodrigues

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