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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Resenha feita pelo escritor João Bosco, sobre o livro de Paulo Freire, "PEDAGOGIA DA AUTONOMIA"

Paulo Freire, como todos sabemos, foi um dos maiores educadores brasileiros, conhecido e respeitado internacionalmnete, e sua obra é paradigma para a grande maioria dos professores deste país. Nada, pois, mais oportuno, neste início de ano escolar, que o professor faça uma releitura, através desta resenha, de uma das obras deste grande educador e pedagogo, intitulada PEDAGOGIA DA AUTONOMIA. Se algum deles não a conhece ainda, creio que não perde nada em ler minha resenha.

R E S E N H A

Por: João Bosco da Silva *

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: PAZ E TERRA, 2002.

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921, em Recife-PE., e faleceu no dia 2 de maio de 1997, em São Paulo, capital.

Como provocador cultural e pedagógico, tem uma postura crítico-libertadora do ensino, tendo como ponto de partida o Homem como sujeito da história. Defende que a construção de um mundo mais justo e melhor só se dá através de uma educação dialógica em que educador e educando se respeitem. É imbuído desse propósito que exercita toda sua ação pedagógica. É considerado um dos maiores educadores do século XX, não apenas no Brasil como no exterior.

Assume, desde cedo, atitudes filosóficas em moda como existencialismo e marxismo sem, no entanto, deixar-se enveredar pela exacerbação de seus pontos de vista, sempre buscando responder aos desafios da sociedade, principalmente na prática da alfabetização, numa postura ética coerente e de plena liberdade. Cassado pelo Regime Militar de 1964, amarga 16 anos de exílio, os quais aproveita em experiências educacionais pela América do Sul, América Central e América do Norte, Europa e África. Nessas perambulações, presta serviços no Chile; na Universidade de Harvard, EUA; em Genebra, na Suíça, dentre outros.

De sua profícua experiência, que se inicia na década de 1950, vão brotando livros e mais livros, quase que na produção de um por ano, todos voltados para a problemática da educação, dentre os quais podemos destacar: Alfabetização e conscientização; Educação e conscientização: extensionismo rural; Pedagogia da indignação; Professora sim, tia não; Pedagogia do oprimido etc.

Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa constitui-se de um prefácio de terceiro; de uma introdução do Autor – Primeiras palavras – em que anuncia a temática do livro; e de mais três capítulos, que são: Não há docência sem discência; Ensinar não é transferir conhecimentos; e Ensinar é uma especificidade humana. Cada capítulo é seqüenciado por nove subitens, que são os saberes que Freire julga necessários à boa prática educativa.

No primeiro capítulo – Não há docência sem discência – Paulo Freire anuncia que não pode haver professor sem aluno ou, por outra, que a existência de ambos é interdependente. Essa relação de interdependência não significa, entretanto, que este seja unicamente objeto enquanto aquele é apenas sujeito, uma vez que o ato de ensinar, segundo o Autor, contém, como resultante, a aquisição de novos conhecimentos por parte do aluno, pois que este, ao tempo em que aprende, também ensina o professor a aprender, numa espécie de troca recíproca. Dessa forma, percebe-se que o educando leva para a sala de aula valores culturais antes abeberados no ambiente familiar, na comunidade, na igreja etc. São valores que o educador não pode nem deve ignorar, uma vez que eles são importantes no processo de formação e construção que se inicia com a transferência de conteúdos novos que o aluno vai internalizando e processando até tornar-se um conhecimento novo das coisas recebidas e inteligidas nessa espécie de escambo entre os sujeitos do processo ensino/aprendizagem.

Afirma Paulo Freire que o ato de ensinar exige certos saberes, quais sejam: rigorosidade metódica; pesquisa; respeito aos saberes dos educandos; criticidade; estética e ética; corporeificação das palavras pelo exemplo; risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação; reflexão crítica sobre a prática; e reconhecimento e assunção da identidade cultural.

Nessa seqüência lógica, Freire enfatiza o valor de cada um desses saberes como, por exemplo, ao discutir a rigorosidade metódica. “O educador democrático não pode negar-se o dever de, na prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis.” (p. 28) E assim prossegue o Autor, passo a passo, a discorrer sobre cada saber, até atingir o último – Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural – em que ensina: “Uma das tarefas mais importantes da prática educativo-crítica é propiciar as condições em que os educandos em suas relações uns com os outros e todos com o professor ou professora ensaiam a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva porque capaz de amar.” (p.46)

O segundo capítulo é: Ensinar não é transferir conhecimento. Aqui, Freire explica que o educador deve ter uma perspectiva progressista em sua formação e que dentro dessa perspectiva ele vai descobrir “...que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção.” (p. 52) Segundo o Autor, a prática deve se sobrepor à teoria com uma atitude concreta centrada no exemplo, envolvendo-se nela para que, juntos, docente e discentes, elaborem métodos capazes de fazer a construção desse conhecimento – ou reconhecimento. “É preciso insistir: este saber necessário ao professor (...) não apenas precisa ser aprendido por ele e por seus educandos nas suas razões de ser – ontológica, política, ética, epistemológica, pedagógica – mas também precisa de ser constantemente testemunhado e vivido.” (p. 52) Infere-se disso que não apenas o educador como também o educando deve(m) ter essa consciência. Isso tem o sentido de que ele, o educando, também cumpra sua parte, aceitando ou rejeitando aquilo que lhe foi dado conhecer, fazendo assim sua crítica e assumindo seu posicionamento.

O Autor, ao fazer essas considerações, igualmente alinha nove saberes necessários ao educador para o alcance desta meta: a produção ou a construção do conhecimento por parte dos alunos, a partir dos conteúdos recebidos. Assim é que nos fala que ensinar exige do educador a consciência do inacabamento – do seu próprio, dos educandos e do próprio ser humano. “Na verdade, o inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência vital. Onde há vida, há inacabamento.” (p. 55) O passo seguinte é o que exige do professor o reconhecimento de ser condicionado, mas fazendo a observação de que existe uma enorme diferença entre o ser condicionado e o ser determinado, diferença que se pauta, segundo Freire, pura e simplesmente no problema da consciência que tem de si mesmo: se ele sabe que é inacabado, pode ir muito além e romper esse condicionamento. Se, entretanto, ele não tem essa consciência, fica feito peru, preso em seu círculo de giz. Respeitar a autonomia do educando é o terceiro saber que o Autor alinha. Um respeito que se faz necessário à criança, ao jovem e ao adulto. Pois agir de forma diferente é agredir a ética. “O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem (...) a sua sintaxe e a sua prosódia; (...) que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que “ele se ponha no seu lugar”, (...) transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência.” (p. 66) Ainda na seqüência dos saberes, ordenam-se como necessários: humildade; tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores; a apreensão da realidade; alegria e esperança; convicção de que a mudança é possível e, por fim, a curiosidade. São todos saberes que o educador deve perseguir na sua experiência formadora. Vejamos como se posiciona o Autor sobre a curiosidade, o último saber elencado: “Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, nãoaprendo nem ensino.” (p. 95)

O terceiro capítulo atesta: Ensinar é uma especificidade humana. Se ensinar, conforme declara Freire, é uma propriedade do ser humano, este, ao exercitá-la, deve estar suficientemente imbuído dos saberes essenciais para o exercício de tão difícil e nobilitante tarefa, quais sejam: autoridade, confiança em si mesmo, segurança e certeza de sua legitimidade. Isso evita, segundo o douto escriba, que o educador autoritário, incompetente ou auto-suficiente fique a clamar, a toda hora, o velho bordão: “Sabe com quem está falando?” (p. 102)

Nove saberes também são exigidos aqui, sendo o primeiro: segurança, competência profissional e generosidade. Conforme explicita o Autor, o aluno não pensaria bem de um professor que não tem segurança quanto aos conteúdos que transmite, ou que revela incapacidade profissional. Ou daquele que, arrogante, nega-se à concessão de qualquer atitude generosa, julgando o discente com exagerada severidade. Neste capítulo, Paulo Freire também adverte sobre os riscos a que estão sujeitos os educadores que, por exemplo, demitindo-se do exercício de sua autoridade, ou exacerbando-se no uso dela, deixam-se cair na tibieza da licenciosidade ou no deplorável autoritarismo, extremos que devem ser evitados a qualquer custo. Chama ainda a atenção do educador para a consciência que deve ter do seu comprometimento. Ele não pode, simplesmente, ficar neutro, não se envolver, não se expor, tampouco deixar de se colocar à avaliação de seus alunos. Esse comprometimento, por sua vez, exige atitudes coerentes entre aquilo que diz e o que faz, o que teoriza e o que realmente pratica. Essa forma de saber leva-o diretamente a outro, que é o compreender a educação como uma intervenção no mundo. Essa forma de intervenção “... implica tanto o esforço de reprodução da ideologia dominante quanto o seu desmascaramento.” (p. 110) Negando à educação e, consequentemente, ao educador a posição de neutralidade, Freire advoga uma educação dialética que não seja “Nem apenas reprodutora nem apenas desmascaradora da ideologia dominante.” (p. 112) Segundo ele, deve ser a educação uma intervenção no mundo, para, de um lado, tentar modificar a ideologia dominante e, por isso mesmo, imobilizante, e, de outro, não ignorar a realidade dentro de uma visão dialética concretizadora, não obstante os inúmeros obstáculos e as duras lutas para superá-los. Não pode a educação ficar refém de interesses dominantes, a valores de mercado, esquecendo-se dos superiores interesses humanos. “(...) é uma imoralidade, para mim, que se sobreponha, como se vem fazendo, aos interesses radicalmente humanos, os do mercado.” (p. 112) Freire também repudia com veemência o fatalismo dos que apregoam que nada se pode fazer porque isto é assim mesmo, que já está determinado. Essa, testifica ele, é a ideologia neo-liberal, que declara, com todas as letras: “O desemprego do mundo é uma fatalidade do fim deste século.” (p. 114)

Outro saber que Paulo Freire expressa como necessário à boa prática educativa é que o ato de ensinar exige que o educador tenha liberdade e autoridade. “Quanto mais criticamente a liberdade assuma o limite necessário, tanto mais autoridade ela tem, eticamente falando, para continuar lutando em seu nome. (...) A liberdade amadurece no confronto com outras liberdades, na defesa de seus direitos em face a autoridade dos pais, do professor, do Estado.” (ps. 118/9) Ensinar também exige tomada consciente de decisões. Nesse aspecto, Freire volta a bater nas teclas da especificidade humana, da intervenção no mundo, da neutralidade, da politicidade, do inacabamento humano, tudo para, no final, afirmar que o educando jamais será autônomo, mas objeto apassivado ante a escolha vertical dos conteúdos sobre os quais ele não tem vez nem voz para se pronunciar. Saber escutar é outra prática muito salutar, da qual não deve o educador se distanciar. “Somente quem escuta paciente e criticamente o outro, fala com ele.” (p. 127) O oitavo saber vai na mesma direção que o anterior: ensinar exige disponibilidade para o diálogo. “Testemunhar a abertura aos outros, e disponibilidade curiosa à vida, a seus desafios, são saberes necessários à prática educativa.” (p. 153) E, finalmente, vem o saber maior, auto-explicativo, que reza que ensinar exige querer bem aos educandos.

Pedagogia da autonomia é um livro que se pode definir como um método, ou mais do que isso, toda uma epistemologia do conhecimento. Nesta carta epistemológica do saber, Paulo Freire propõe a transformação de todo o panorama da educação brasileira. Nela, apontam-se saberes, caminhos às vezes difíceis de trilhar, que levariam não apenas o educando, não somente o educador, mas, de juntada, toda a sociedade brasileira às transformações estruturais tão necessárias ao estamento do sistema educacional brasileiro. Educação aqui entendida como um processo integral em que todos os segmentos da sociedade estivessem envolvidos porque, como defende o próprio Autor, ela mediatizaria a produção e a construção do conhecimento humano de forma coletiva e solidária.

Neste livro, pequeno em volume mas enorme naquilo que propõe, Paulo Freire não apenas aponta caminhos para uma educação de qualidade em termos de conteúdo e aprendizagem. Ele, também, protesta veementemente contra as peias da ideologia dominante, que imobiliza e exclui milhões de seres humanos, nos campos e nas periferias das pequenas, médias e grandes cidades, dos bens que a sociedade produz - educação, moradia, bem-estar social, saúde, segurança etc – reduzindo-os a simples números estatísticos. Grita essa advertência aos educadores, para que não se deixem amordaçar, tampouco assumam a posição de neutralidade, de indiferença e de fatalismo. Pois é isso que os espoliadores desejam: calar a boca da classe pensante para que eles, assim, possam, de um lado, melhor contabilizar os lucros em favor de uma elite sanguessuga e, de outro, socializar os prejuízos de sua política neo-liberal, em detrimento dos menos favorecidos.

Este foi o nosso primeiro diálogo com Paulo Freire. Antes, nós tínhamos apenas referências de segunda-mão que o davam como grande pedagogo, genial, inovador, ativista social, comunista e outros qualificativos. Essa adjetivação agora, perde, para nós, todo o sentido ou, melhor dizendo, ganha novo sentido porque passamos a vê-lo substantivado em sua verdadeira dimensão. Em vez de adjetivos grandiloqüentes com que se procura avultá-lo, melhor seria desvesti-lo dessa roupagem encomiária e tentar, cada um de nós e a sociedade no seu todo, pôr em prática os ensinamentos que tão bem teoriza e que, infelizmente, por razões políticas, ideológicas ou outras, não são postos em prática, salvo as tentativas dele próprio e de outros poucos idealistas seus iguais, insuficientes para mudar o status quo da educação e, numa visão macro, a própria sociedade brasileira. A premissa de que a educação é a chave para o desenvolvimento tem servido muito bem, quando aplicada por governos sérios de outros países em seu sistema educacional. Por que será que essa chave não se conforma à nossa fechadura? Talvez em razão da inércia ou má vontade dos nossos dirigentes em tentar abrir essa porta.

De Paulo Freire só conhecemos até agora esta obra. Não obstante, apesar do universo de tantas, esta, talvez, seja o suficiente para formarmos uma opinião valorativa do autor. Ressalvamos que o destaque à sua figura é feito tendo em vista que ele se entranha tanto em sua obra, que ambos acabam por se confundir.

O livro deve ser objeto de séria reflexão por parte daqueles que, de uma maneira ou de outra, se liguem à problemática da educação no Brasil ou que por ela se interessem.

Teresina-PI, out/ 2007

(Publicada na revista Cadernos de Teresina, Ano XXIV, nº. 41 – fevereiro 2010)

* Conselheiro Editorial da Fundação

Cultural Monsenhor Chaves – FCMC,

De maio de 1996 a out/2000 e novamente a partir de jan/2009.

7 comentários:

  1. olá, tio!
    sei que tirou umas longas férias,foi para o interior do maranhão,legal que já voltou e pelo jeito foi tudo bem.
    férias, é muito bom , quando retornamos parece que ficamos mais novos, e mais leves pra recomeçar.
    lí o livro sacerdote de hipócrates, e ameii.
    uma pena que o erismá nos abandonou e não vai mas postar suas crônicas, e comentar aqui junto com a gente.
    mas ele sabe o que é melhor pra ele, vai deixar saudades pra muitos que gostava
    de ler e debater civilizadamente.
    ele é uma pessoa muito inteligente e deixo minha solidariedade, espero que logo-logo ele retorne.
    tô sempre aqui dando uma espiadinha nas postagens da cidade, que o antonio josé, capricha,pra gente.
    principalmente pra gente que mora longe e quer saber as novidades da nossa pequena(grande) cidade.
    tem algumas frases do paulo freire, que me chamam à atenção, como essas:
    * Acerte em tudo que puder acertar. Mas, não se torture com seus erros.
    (Paulo Freire)
    *Quando alguém encontra seu caminho, precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo, são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.(Paulo Freire)
    * Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Paulo Freire
    abraços,monica silva.

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  2. Boa tarde!
    Muito pertinente a postagem da resenha, principalmente, neste período inicial do ano letivo. O Educador e Humanista Paulo Freire, sem dúvida, é uma referência não só aqueles que abraçam a pedagogia, mas qualquer cidadão(ã) que acredita na Educação como força capaz de transformar o mundo para melhor. As obras de Paulo Freire são garantias de uma boa leitura e suporte teórico/prático para uma boa ação educativa. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”(Paulo Freire).
    Grace Rodrigues/Brasília-DF

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  3. Boa tarde!!!
    Sr. Joao Bosco - Parabens pela resenha!

    O texto nos tras um fiel apresentação do livro de Freire que nos mostra uma nova proposta de educação, onde o aluno deveria pensar mais por si mesmo, questionar mais, esquecendo-se a chamada "EDUCAÇÃO BANCÁRIA" em que o professor repassa e o aluno recebe sem questionar. A obra propoe a pedagogia começando-se por fatos cotidianos.
    Entao, aproveitemos a dica do Sr. Bosco e quem ainda nao leu...rsrsrs é a hora.
    Osni Moura
    Licenciado em Letras pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI

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  4. Olá, caro poeta e escritor! Saudações literárias a todos.

    Paulo Freire, bem mais do que uma referência para aqueles que se arriscam na pedagogia, é referência ainda maior para todos os seres que buscam deixar aflorar em si o que os tornam diferente dos outros animais: a humanidade. Em todas as obras deste grande mestre é possível perceber sua preocupação com a humanização do homem, que ele acreditou ser possível através da educação, não esta convencional oferecida nas escolas, elaborada pela elite dominante, mas sim uma educação que significasse justamente uma contestação a este sistema, e que, segundo o mestre, só seria possível se partisse da organização da própria classe dominada e oprimida, que somos nós.

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  5. Maravilha, Bosco.
    Dentre essa profusão de ensinamentos de Paulo Freire, destaco: que o educador ame o educando e que tenha consciência do inacabamento de ambos, como algo inerente ao que é vital. Simples, não é? Mas são antídotos da intolerância e da arrogância – conhecidas como grandes obstáculos em qualquer processo que vise educar.

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  6. Bom dia escritor João Bosco.Sou admiradora de Paulo Freire, eu conheci ele através da professora Onésia nos cursos de capacitação do Brasil Alfabetizado aqui em Francisco Santos, ela explorou bastante seus ensinamentos, sua visão e experiência de educação.
    Adorei esta resenha.
    marileide

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  7. Prezados leitores,
    boa tarde!

    Agradeço, sensibilizado, as manifestações sobre a resenha.
    Saudações
    João Bosco

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