Bem Vindo ao Blog de Fco. Santos - PI

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Mate a sua saudade da Nossa Terra

DÔE PARA O BLOG DE FRANCISCO SANTOS - PI

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Texto do nosso conterrâneo José Carmo Filho.

NÃO JULGUEIS…

Muito importante e digna de elogio a iniciativa de lançar-se um blog da cidade de Francisco Santos-Pi. Por seu intermédio, muitas informações e notícias ficam ao alcance de muitos moradores, como também de conterrâneos que residem em outras localidades. Os benefícios são evidentes e os mais diversos. O seu responsável, Sr. Antônio José, é merecedor, portanto, do reconhecimento e da ajuda dos seus participantes, inclusive financeiramente.

Louvável também a postagem de crônicas, poesias, artigos e outras matérias de interesse geral ainda que alguns possam despertar polêmicas acaloradas, que não devem extrapolar o bom senso e sem ofensas pessoais. Contudo, não foi exatamente isto que se verificou recentemente, diante da abordagem de questão sensível, com grandes probabilidades, por conseguinte, de desdobramentos no campo emocional. No caso em apreço faltou, salvo melhor juízo, a autocrítica por parte de algumas pessoas, deixando-se por isto mesmo resvalar para a indelicadeza e julgamentos apressados (no sentido de apreciação, de exame). De positivo, no entanto, restou o aprendizado, que nos ajudará, de futuro, a melhor nos posicionar em circunstâncias semelhantes.

O prejuízo decorrente do mencionado incidente atinge à comunidade franciscosantense, com prováveis reflexos negativos para o bom desempenho do blog, porquanto muitos poderão sentir-se desestimulados a colaborar com sua inteligência e criatividade. Certamente a boa vontade e o exame de consciência de parte a parte mitigariam tais danos.

Uma indagação vem à tona. Porque aquela matéria, que gerou tanto debate, despertou tamanho interesse, enquanto as duas crônicas de Isis Celiane (Um Palhaço no Parlamento e o Natal Que Não Percebemos), também postados há pouco tempo no citado blog, praticamente foram ignoradas, no que se refere aos comentários? Os assuntos nelas tratados tinham relevância, abrangência e significação, tanto ou mais do que a mal compreendida crônica, sutilmente aqui mencionada. Não é minha pretensão, todavia discutir neste singelo escrito as possíveis causas do problema em foco, até porque o seu deslinde depende de conhecimento especializado, que não tenho.

Nos Três casos, os temas sob comento são diferentes, mas se reportam a algo em comum - e não precisa ser especialista para a constatação: as imperfeições humanas sejam elas no campo político, social ou religioso. A questão vista por este ângulo viabiliza pelo menos o descortino de caminhos, na medida de que cada um possa colaborar, de forma construtiva, para que a razão prevaleça, com aproveitamento e vantagens diversas para todos. A discussão, a crítica, o julgamento fazem parte da convivência democrática, mas devem ser limitados pelos valores mais nobres já alcançados pela civilização como a dignidade, a honradez e o respeito ao direito do outro. Poder-se-ia adotar simplesmente, em situações como a que se discute aqui, a velha e sempre atual máxima: não faça ao outro aquilo que não quer (ou não é bom) para si.

Uma medida que poderia ser estudada pelo responsável pelo blog, objetivando a transparência e seriedade deste veículo seria talvez escoimá-lo de manifestações anônimas, se isto for tecnicamente possível, e de eventuais excessos que, porventura, venha a ocorrer futuramente.

A esta altura alguém pode ponderar: mas não se trata de mais um discurso de caráter moralista ou de cunho religioso? Pode até ser, e disto não me envergonharia, mas não é este o propósito. Lembram-se daquela surrada estória do passarinho que tentava apagar o fogo na floresta com gotículas de água que transportava no bico? Pois é, com esta manifestação estou apenas fazendo a minha parte, com a melhor das intenções.

Urge, pois, que cada participante do blog de Francisco Santos continue dando sua valiosa contribuição, valorizando este meio de comunicação – gratuito – sempre com o pensamento voltado para o bem comum.

José Carmo Filho - Brasília-DF

21 comentários:

  1. Prezado Sr. José Carmo,
    Sábias palavras: não julgueis. Mas sabemos que há julgamentos e julgamentos. Não tem como negar que a própria crônica deixava muitas brechas (só se não quiser enxergar), é pelas brechas que os juízes descobrem onde moram as andorinhas. O expritado percebeu, se não percebesse não era expritado. Tem mais: muita gente (a maioria) reconheceu, sim, que tem problemas na cidade, apesar de não ter engolido a crônica. Quando é que os defensores vão entender isso? E olhe que estou falando de fora, de camarote (entretanto gosto do expritado: é quente, inteligente, esperto... fala alto etc).

    Anchieta M de Araújo – Picos-PI

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  2. Meu prezado conterrâneo, vejo muita sabedoria em suas palavras peço que venha enriquecer nosso blog com seus comentários,contos,crônicas,causos e com poesias que certamente tem guardadas no seu arquvo.
    seu primo, Gilsonei Sales

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  3. Bom dia!!
    Prezado José Carmo,

    Faço meu o apelo do colega Gilsonei para que participe mais do blog, vi outro dia uma cronica sua falando de seu "Padrinho Licínio" gostei muito, sobretudo porque se tratava de falar um pouco da história de Francisco Santos. Quanto a esta, certamente, estamos refletindo seus plausíveis pontos de vista.
    Um abraço,
    José Osni de Moura

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  4. Prezado amigo José Carmo,
    boa noite!

    Já tive oportunidade de te falar de tua capacidade de análise e de serena e equilibrada reflexão sobre as coisas. Dizer "as coisas" pode parecer generalização. Que seja. Mas em matérias - crônicas e comentários sobre os mais diversos assuntos - já deste provas cabais do que estou dizendo.
    Faço coro com os amigos acima: colabore mais frequentemente. Não é que precises te mostrar, que és muito reservado neste (e em outros) aspecto; mas para enriquecer o blog com mensagens novas, positivas. Seria um grande serviço que prestarias à nossa terrinha.
    Abraços
    João Bosco

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  5. Sr. José Carmo,
    O Sr. se esforçou, mas a crônica é indefensável. Qualquer um, com média instrução, percebe ali afirmações que não fazem sentido e ditas de forma perjorativa; até estranhei o autor ser pedagogo, advogado etc. O método, se se queria denunciar, fazer refletir, educar, é, no mínimo, desastroso. Agora, que já passou a fase conturbada, fica mais fácil racionalizar. Na minha avaliação, feita a pedido de uns amigos daí,a tese que convence mais é a do desabafo e da ira. Não vou me identificar para não criar problemas para os amigos. Espero com isso não está indo contra a moral e os bons costumes.
    Picos - PI

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  6. Erismar, Gilson Chagas, Osni. Oh laia, ninguém merece!!! Nem os expritados, rsrsrsrrsrs.
    S.A. De Lisboa

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  7. Boa tarde!!!

    Ao "amigo" S.A. De Lisboa, rsrsr, que engraçado, que acredito buscar estender a infinita celeuma, devo dizer que graças a Deus sou muito "querido" e "merecido" entre os expritados, e sou um, também - com muito orgulho.
    Um humilde "expritado" sim, mas, que ao menos nao teme nem envergonha-se de colocar seu nome neste blog.
    Osni Moura

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  8. toma aí seu S.A. De Lisboa.hehehehehhehehe.
    agora, cria-te coragem e sai do anonimato.
    josé.

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  9. Em verdade, em verdade vos digo: Chega deste assunto, não aceitamos, não queremos mais este debate idiota que só nos leva ao atraso, pois se querem polemizar, coloquem outro assunto em pauta.

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  10. O que mais espanta nesse episódio deplorável é como tem gente que subestima a inteligência do outro. Mas se dá mal...
    S.A.DE LISBOA

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  11. SAIBAM QUE A INTELIGÊNCIA E A CONSCI6ENCIA SÃO SUBERANAS. O SUJEITO PODE ATÉ FAZER DE CONTA, MAS...
    S.A.DE LISBOA

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  12. Esse assunto já está superado, vamos a outro assunto. Gostaria que fosse aberto um novo tópico. Minha sugestão é que fosse comentado o livro do Sr. João Bosco "Francisco Santos, terra dos Espritados". Quero muito comentar sobre esse "livro". Esse tenho certeza que será mais polêmico.

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  13. Concordo, acho que o livro de João Bosco daria um debate interessante, deste que o objeto do debate fosse o esclarecimento de pontos que não ficaram bem nítidos, alguns destes dados ja questionamos em conversas com pessoas, que como o escritor vivenciaram estes acontecimentos e que discordam de alguns pontos.

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  14. Aos internautas que postaram comentários no dia 08 do corrente.

    Estou aberto a quaisquer questionamentos. Pode ser neste blog ou através do meu e-mail jobossil@hotmail.com ou do meu blog www.joaoboscodasilva.blogspot.com
    Será um prazer debater, esclarecer e reconhecer falhas e omissoes, quando for o caso.
    Abraço e obrigado
    João Bosco

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  15. Na minha opinião tudo deve ser debatido. Não gostei do livro, grandes personagens da história de Francisco Santos que mereciam destaque nesta obra não tiveram uma vírgula de comentário. Famílias das mais diversas localidades do município, humildes ou ricas, sequer foram mencionadas. Fazer uma visão geopolítica de um município exige, visão ampla e imparcial do assunto, o que lamentavelmente não ocorreu.

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  16. Ao anônimo que disse não ter gostado do livro em razão de não mencionar grandes personagens da história de Francisco Santos e demais famílias, humildes ou ricas, tento justificar este aspecto, já antes apontado como falha por um leitor igualmente atento como você: 1)no livro, na parte INTRODUÇÃO (p.20,pen.$)remeto o leitor ao livro do Prof. Mariano, por achar que ali ele produz "um estudo etno-antropológico de nossa gente, destacando o nome de todas as famílias que informaram nossa comunidade até à 4ª e 5ª gerações".Supérfluo seria repetir. 2)No discurso de lançamento (que está postado neste blog), consigno o seguinte, à guisa de esclarecimento:"As demais famílias não foram citadas em vista de tratar-se, penso eu, de um trabalho de cunho político e sociológico. A particularização dessas poucas famílias (Santos, Chodó e Arlindo)fica por conta do aspecto político que elas representaram e ainda representam, não tendo eu, assim, como deixar de nomeá-las. Já os fenômenos sociológicos são estudados como um todo, sem a possibilidade de individualizações". Com todo respeito, peço vênia para dizer o seguinte: quando defino o trabalho como um MEMORIAL GEOPOLÍTICO, estou, de certa forma, delimitando o âmbito de abrangência desse trabalho: a TERRA e, nela, os aspecto POLÍTICO como objeto de maior ênfase. Embora, além deste, muitos outros aspectos sejam abordados. Fazê-lo como o amigo leitor sugere, tornaria uma obra bem mais complexa e materialmente bem volumosa. E, confessemos - por que nâo o dizer? - talvez fora da minha capacidade intelectual de realizá-la. Diante disso, só me resta agradecer a sua acurada observação e me penitenciar diante de meus conterrâneos por não ter sido capaz de produzir uma obra completa sobre nossa história, nela incluindo genealogia, etnografia, antropologia e outros aspectos que demandariam não apenas um opúsculo como o meu, mas todo um tratado, que ficará a cargo de quem se dispuser a produzir.
    Muito obrigado
    João Bosco

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  17. Eu também não gostei do livro. Fazer um livro geopolítico exige muito mais que um resumo sobre uma família. Se o livro fosse "Jenipapeiro, terra dos espreitados, segundo as famílias Santos", a obra estaria perfeita, mas agora falar de Geopolítica de uma forma geral mas se resumindo a uma família aí já é inaceitável. Deveria o autor se preocupar com isso na introdução do livro, apontando que o mesmo seria menos abrangente do ponto de vista político e não apenas mencionar tal método apenas no lançamento da obra.

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  18. Impossível, debaixo deste céu, é agradar a gregos e troianos. Portanto, amigo Bosco, contente-se com o sucesso do livro. De minha parte, independentemente de possíveis falhas, não estas que estão sendo mencionadas, mas outras que, como humanos, sempre nos escapam, sou grata por mais um serviço, de muito boa qualidade, que você nos prestou.

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  19. Caro João Bosco, meus parabéns!!! sua obra foi muito bem escrita, gostei bastante. Realmente não é fácil agradar a todos, inda mais quando alguns dos leitores critica sem argumentação. Se o livro mencionou mais a família Santos, com certeza essa deve ter tido sua história mais diretamnete ligada a origem da cidade.E de maneira alguma, isso não quer dizer que todas as outras familias de francisco santos não tenham a mesma impôrtancia. Essa é minha opinião.
    obs: Não pertenço a família Santos.

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  20. antes esse blog tinha conteudo e valia a pena ler. pow so tem gente xingando mas concordo osnir zé crispim niguém merece.haha sa. santo atonio ou ou ou

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  21. Perdido na vida saí do nada,
    desci a estrada,não encontro saída
    nadando no seco procuro nos becos os dificeis degraus
    a sombra me sento me vem o tormento do meu coração
    procuro uma canção,pra o desgaste e o tédio
    contemplo os prédios,a paisagem pacata
    do verde da mata um canto de tristeza
    me sento a uma mesa,peço uma cerveja,me vem a certeza
    que me resvalece,no suor que desce
    na mão calejada,na voz arrastada,na guerra das fardas
    um pobre coitado que sonhou com grandeza
    e tudo que tem é uma enorme pobreza.

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