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segunda-feira, 25 de julho de 2011

ESTE MUNDO É MEIO LOUCO








Francisco Miguel de Moura*


Vivemos num mundo de mudanças muito rápidas, em direções diversas e até contrárias ao estágio anterior. É um mundo meio louco. Dois exemplos, recebidos por escrito, são suficientes para a confirmação. O primeiro foi através de um e-mail de minha amiga escritora e agitadora cultural, Teresinka Pereira, atual presidente da Associação Internacional de Escritores e Artistas (IWA, sigla em inglês, pois tem sede nos Estados Unidos), cuja correspondência transmite um fato estarrecedor, ocorrido no Brasil de hoje: “Paulo, 28 anos, casado com Sônia, grávida de quatro meses, desempregado há dois meses, sem ter o que comer em casa, foi ao rio Piratuaba-SP, distante cinco quilômetros de sua casa, pescar para ter uma misturinha com o arroz e feijão, e pegou 900 gramas de lambari, sem saber que era proibido a pesca naquela época, por isto foi detido por dois dias, antes tendo levado umas porradas. Um amigo pagou a fiança de R$ 280,00 para liberá-lo e ficou devendo ao IBAMA uma multa de R$ 724,00. A mulher Sônia, sem saber o que acontecera com o marido supostamente desaparecido, ficou nervosa, passou mal e foi parar no hospital, onde sofreu aborto. Ao sair da detenção, Paulo recebe a notícia de que a esposa estava no hospital e perdera o filho. Tudo isto por causa dos míseros peixinhos que ficaram apodrecendo no lixo da delegacia. Quem poderá devolver o filho a Sônia e Paulo? Enquanto isto acontece, Henri Philippe Reichstul, de origem estrangeira, Presidente da PETROBRAS, é responsável pelo derramamento de um milhão e 300 mil litros de óleo na Baía da Guanabara, matando milhares de peixes e pássaros marinhos. Responde também pelo derramamento de cerca de quatro milhões de litros de óleo no rio Iguaçu, que ficam destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região. Crime contra a natureza, inafiançável, mas encontra-se em liberdade”.
Os fatos acima beiram o absurdo. Mas vejamos ainda as declarações da atriz Catherine Deneuve, publicadas pela Veja (22.6.2011), sobre a proibição aos fumantes. Perguntada se era fumante num mundo que quer banir cigarro, ela responde: “Entendo o desejo de proteger os não fumantes, mas considero as restrições ao cigarro e aos fumantes um atentado à liberdade individual, um exagero. Enquanto se proíbe o cigarro, vários carros estão nas ruas poluindo tudo com fumaça preta”. As palavras de Deneuve são interessantíssimas e não se restringem apenas ao cigarro, à poluição. Mas, para mostrar que nosso mundo é muito estranho, louco – esta parte é suficiente.
Por último, ressalto um problema inserido no rol do que chamo de “um mundo meio louco”: - A união patrimonial de pessoas do mesmo sexo, consagrada pela justiça, e matrimonialmente por conta do direito que tem o “casal” à adoção de crianças. A ciência, porque depende do poder, tem sido leniente, quase covarde em não firmar que a homossexualidade é uma exceção (ou desvio) da natureza, não uma regra. Todos, de qualquer sexo ou de nenhum, é claro, devem ter uma vida digna, com direitos e deveres cívicos, sem preconceitos, porém deveriam ser tratados como minorias enquanto são. Nada de mascarar a verdade. O problema é que estas e outras minorias, no mundo chamado moderno, contemporâneo, “mundo meio louco”, têm sido erroneamente elevadas a modelo ou padrão, no meu juízo e no de muitos que se calam, sejam minorias sociais, sejam naturais. Culpo principalmente a mídia, de modo especial a tevê, pela forma como apresenta o fenômeno. E nem temos como pensar a que destino nos levarão essas estranhezas. Vamos chegar a um tempo em que os casais verdadeiros vão ter vergonha (ou já têm?) de dizer que são casados. É a morte inelutável da família, célula mater da sociedade, desde os primórdios.


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*Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro, mora em Teresina, PI.


8 comentários:

  1. Se não podemos ajudar acabar ou amenizar a rejeição às diferenças, pelo menos não atrapalhemos...
    Josimar Rodrigues
    Chico Santo, Picos, Maceió

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  2. Falou e disse escritor Chico Miguel. Ainda tenho esperança que as pessoas se conscientizem da importância da família, que como sabemos é a célula da sociedade, e não permitam que essas minorias de degenerados venham a se sobrepor sobre a maioria dos cidadãos desse país. Quanto ao comentário desse rapaz de Maceió acho que não entendí direito, por acaso faz parte de alguma dessas minorías? Se fiser meu caro seu pedido está desconsiderado.

    Aroeira de Itaueira
    ITAUEIRA/IMPERATRIZ/BRASÍLIA

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  3. Aroeira de Itaueira da besteira

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  4. Eh até rimou, pena que uma rima feita por um idiota, que por não ter argumentos partiu pra ofensa pessoal..

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  5. Não vi a ofensa pessoal. Besteira é só uma besteira, não é ofensa pessoal.

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  6. É impressionante como é dificil debater algo neste blog. povo nunca comenta nada só "brigam"

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  7. Ninguém tá vendo briga aqui. Debater não é necessariamente concordar ou alogiar, despejando adjetivos. Todo debate tem de tudo...
    Josimar Rodrigues

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  8. Realmente, pelo que li acima, não há debate: há uma opinião que pode ser contestada por isto por aqui, por condições pessoais digamos, mas não pode deixar de ser lida e meditada. Diálogo não é monólogo. Mas a vida moderna, desde que os jovens e sei lá mais quem perderam a linguagem de todo mundo, é mesmo um monólogo, embora as pessoas sejam diferentes - mas, não tão diferentes, de forma tal que assinam "Anônimo" - Isto, sim, é lamentável.
    francisco miguel de moura

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