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terça-feira, 13 de julho de 2010

Homenagem ao Conterrâneo, de João Bosco ao 1º Prefeito eleito pelo voto popular em Francisco Santos, Simplicio de Moraes Santos

7º Homenageado: Simplicio de Moraes Santos

ENTREVISTA REALIZADA COM O SR. SIMPLÍCIO MORAIS SANTOS, EM 02.10.2009, PRIMEIRO PREFEITO DE FRANCISCO SANTOS, ELEITO PELO VOTO POPULAR PARA O MANDATO DE 1963 A 1966

NOME: Simplício Morais Santos

DATA NASC: 06.05.1930

FILIAÇÃO: Elizeu Pereira dos Santos e Rosa de Morais Santos

ESTADO CIVIL: Casado *

PROFISSÃO: Comerciante (aposentado, mas ainda em atividade)

GRAU DE INSTRUÇÃO: 1º. Grau

* Casado em 1ªs núpcias com Alzira Rosa dos Santos, com quem teve os seguintes filhos:

- Maria Oneide Santos – formada em Psicologia

- José Wilton Santos – formado em Geografia (falecido)

- Neide Maria Santos – formada em Economia

- Simplício Santos Filho – formado em Agronomia

- Rosemary Santos – formada em Odontologia

- Francisca Magna Santos – formada em Letras e Direito

- Izac Pereira dos Santos Neto – formado em Jornalismo

* Casado em 2ªs núpcias, com Maria do Socorro Santos, com quem gerou os seguintes filhos:

- Romildo Francisco dos Santos – Médico Veterinário

- José Ronaldo dos Santos Morais – Economista

- Antônio Renato de Morais Santos – falecido

- Rita de Cássia Santos – Administradora de Empresas

- Reseane de Morais Santos – Educação Física

- Márcia Fernanda de Morais Santos – Ciências Contábeis

- Elizeu Pereira dos Santos Neto – Médico

- Manoel Felipe de Morais Santos – Estudante de Medicina – 8º. Período

JOÃO BOSCO: Meu caro Simplício! Pela prole acima enumerada, bem se vê que você é um pai herói de 15 filhos. O “herói” aqui não se justifica pelo número, mas pela educação que você conseguiu dar a eles: todos com formação superior. Isso é muita coisa, principalmente para quem como eu – e muitos outros – conhece de perto a sua luta. Antes de entrarmos no cerne de nossa entrevista, que é, eminentemente, de caráter político, gostaria que você relatasse, de forma sucinta, sua atuação profissional, até para servir de exemplo para muitos pais de família que, com muito menos filhos e, talvez, com menos dificuldade, entregam-se ao desânimo ou mesmo, não raro, abandonam o lar, fugindo da responsabilidade e deixando tudo a cargo da infeliz consorte.

SIMPLÍCIO: Meu pai, antes de vir para Jenipapeiro, morou em uma fazenda, no interior de Picos, no lugar chamado Estreito. Foi aí que eu nasci. Só algum tempo depois foi que minha família retornou à terra natal. Assim, sou picoense de nascimento. Até por volta dos 14 anos, laborei na lavoura, executando os serviços próprios do campo, inclusive o trato com gado, posto que nossa família também atuava neste ramo. A partir dos 14 anos, tornei-me auxiliar de comércio, trabalhando numa loja de meu pai, um misto de mercearia e bazar, posto que lá se vendia de um-tudo: desde tecidos, passando pelas miudezas de uma bodega até comprimidos, como cafiaspirina, veramon, xaropes e algumas beberagens e cascas de pau, produtos da medicina homeopática. Um pouco mais tarde, passei a vendedor ambulante, o que, naquela época, significava sair vendendo seus produtos no dia da feira. Na sexta, dia da feira em Jenipapeiro, ajudava na loja. No sábado de madrugada, partia para a feira no Riachão, e no domingo bem cedo seguia para Alagoinha, cuja feira se realizava nesse dia. Isso tudo em lombo de burro.

Em 1962, adquiri uma loja de tecidos de Pedro Bento, em Jaicós, negócio a que me dediquei até dezembro/65. A morte de minha primeira esposa e meu segundo casamento, mais ou menos nessa época, desarrumaram um pouco minha vida doméstica e eu resolvi mudar-me para Teresina, fato ocorrido em 03.07.66. Em Teresina, fiz sociedade com José Timóteo, em armazém de secos e molhados. Em janeiro de 1968, a sociedade se dissolveu em virtude da mudança de meu sócio para Fortaleza. A partir daí fui corretor de veículos, e de 1969 até 1980 abracei o ramo de vacaria, paralelamente com a atividade mercearia e de transporte escolar. A vacaria, antes localizada na Socopo, foi depois transferida para a localidade Anajás, propriedade maior e mais estruturada, atividade que encerrei em 1992, por me julgar cansado para tal serviço. Daí em diante, passamos, eu e minha mulher, a comerciar com peças íntimas, negócio que nos sustenta até hoje.

Apesar da casa cheia de filhos, ainda recepcionava os parentes, da minha e da família de minha mulher, que não eram poucos, muitos dos quais nos procuravam para tratamento de saúde. Fazíamos o encaminhamento de todos, sem queixumes ou lamentações, mas com a alegria de poder prestar assistência a quem buscava auxílio na hora da necessidade ou da aflição.

E fomos vencedores, graças a Deus!

JOÃO BOSCO: Não preciso de nada melhor para qualificá-lo que o epíteto de HERÓI!

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